Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, durante o lançamento da campanha nacional de vacinação contra o sarampo — Foto: Divulgação/Ministério da Saúde
Municípios de todo o Brasil começam nesta segunda-feira (7) a colocar em prática uma campanha nacional com o objetivo de garantir, até o dia 25 de outubro, que pelo menos 95% de todos os bebês e crianças com entre seis meses e cinco anos de idade recebam uma dose da vacina contra o sarampo.
Após 5.504 casos de sarampo em 90 dias, campanha de vacinação terá verba extra a municípios que cumprirem metas
Na sexta (4), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que, além de repassar verba na vacinação em si, também está investindo em pesquisas para entender o fenômeno dos pais que se recusam a vacinar os filhos.
Especialista responde dúvidas sobre vacinação contra sarampo
Segundo ele, "é um mix de motivos" que levam famílias a tomar essa decisão, mas a consequência quem sofre é a própria criança, que fica desprotegida contra doenças contagiosas como o sarampo. Em 2019, das seis pessoas que morreram por sarampo, quatro tinham menos de um ano de idade.
"Quem é a vítima dessa ignorância é a criança, que tem direito à vacina. E o adulto que está fazendo isso está causando a morte da criança", disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Geração atual de pais
Segundo ele, o problema dos boatos e relatos falsos que provocam a ignorância nas pessoas "é global, não é localizado". Porém, no caso das vacinas no Brasil, ele afirma quem um dos indícios que podem levar pessoas a acreditar na desinformação que circula via redes sociais ou aplicativos como o WhatsApp é o fato de que a nova geração de pais não conviveu com doenças como o sarampo, a rubéola, a varíola e a poliomelite.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário